domingo, 27 de janeiro de 2013

Fóssil de camarão de 100 milhões de anos é achado no Brasil

Descoberta é evidência de que o semi-árido nordestino foi banhado pelo mar na Era Cretácea

Lauriberto Braga


FORTALEZA - Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentaram nesta quinta-feira o único fóssil de camarão achado no Brasil. A estimativa dos pesquisadores é que o fóssil tenha mais de 100 milhões de anos. Encontrado em maio do ano passado, no distrito de Romualdo, na cidade de Missão Velha, no Cariri cearense, os pesquisadores levaram oito meses de estudos para comprovar que o fóssil era de um camarão pré-histórico.
O fóssil de camarão trata-se da mais recente descoberta paleontológica do Brasil. Na apresentação, os pesquisadores destacaram que o achado é único exemplar no mundo, encontrado na Bacia Sedimentar do Araripe, entre o Ceará e Pernambuco, e que evidencia que o sertão nordestino na antiguidade era mar.
"Esse é um momento de grande relevância para a região, que se evidencia mundialmente diante da importância e variedade fossilífera da Bacia Sedimentar do Araripe", disse o pesquisador paleontólogo Antônio Álamo Feitosa Saraiva. Álamo Saraiva, que é pesquisador da Urca e diretor científico do Geo Park Araripe, revelou que a peça vai ficar exposta do Geo Park, que fica na cidade de Crato, a 550 quilômetros de Fortaleza. A exposição é para conhecimento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral.
O fóssil será registrado na revista Zootaxa, uma publicação neozelandesa especializada em trabalhos que provem a existência de espécies inéditas no mundo.
Com a descoberta os pesquisadores informam que há assim evidências que o semi-árido nordestino já foi banhado pelo mar provavelmente na Era Cretácea (entre 140 milhões e 65 milhões de anos). Os estudos da Urca e da UFRJ indicam ainda que a região do Araripe pode ter tido lagoas com alto nível de salinidade na Pré-História.
"Essa descoberta inédita do fóssil do camarão prova que na Formação Romualdo, em Missão Velha, havia água com algum nível de salinidade. Ali era uma região isolada do mar, que deveria invadi-la esporadicamente", especula Álamo Saraiva.
Durante a solenidade de apresentação foi prestada uma homenagem ao cientista, professor e pesquisador da UFRJ, Alexander Kellner, que participou da equipe de escavação que encontrou o fóssil raro de camarão.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,fossil-de-camarao-de-100-milhoes-de-anos-e-achado-no-brasil,985560,0.htm


Pessoal, conforme combinado aqui estão os dois artigos que comentei em sala. O primeiro relata a possibilidade de clonar um mamute a partir de ossos congelados, o outro sobre o único fóssil de camarão encontrado no Brasil. 

Boa leitura!

Profª Ana Daniela 

Clone de mamute pode nascer em 5 anos

Pesquisadores japoneses anunciaram projeto para trazer o animal de volta à vida

por Redação Galileu
Depois de 12 mil anos desaparecidos, os mamutes voltarão a caminhar sobre a Terra em 2017. Esse pelo menos é o projeto de uma equipe de cientistas da Universidade de Kinki, no Japão. Eles anunciaram que irão começar em 2012 um estudo para clonar o animal, que deve ser concluído em 5 anos. Se conseguirem, irão trazer de volta um mamífero gigantesco (podia chegar a 12 toneladas) que habitou nosso planeta durante a Era do Gelo e que pode ter sido extinto por conta da ação do homem.

Ironicamente, a volta do animal só será possível por causa do aquecimento global, que começa a derreter a neve de certas áreas da Sibéria, na Rússia. Ali, pesquisadores do país encontraram uma ossada de mamute completamente preservada, debaixo de uma crosta de neve que permaneceu inalterada por milênios. Dentro do osso de uma das pernas do animal, os cientistas encontraram uma medula completamente preservada – de onde é possível retirar DNA intacto. Desde 2007, os cientistas planejam a clonagem do mamute, mas nunca haviam encontrado uma ossada que desse condições para o experimento. “Mas, desta vez, a amostra se manteve debaixo de uma camada de neve permanente, sob boa umidade, a –20ºC”, disse o professor Akira Iritani, chefe do projeto, à revista Galileu.

O osso ainda está congelado em um laboratório russo, mas será enviado aos pesquisadores japoneses. Eles pretendem retirar o DNA do animal de células da medula congelada e implantá-lo dentro de células-ovo de elefantes, parentes próximos da espécie. Assim, eles criariam um embrião com o código genético do mamute e o colocariam no útero de uma elefanta. Depois de alguns meses, nasceria o primeiro bebê mamute em milênios.

Mas a experiência não é certeza de sucesso. Em 2009, uma outra equipe de cientistas tentou trazer um animal extinto de volta à vida. Se tratava do íbex-dos-pirineus, uma espécie de cabra selvagem das montanhas que habitava a Espanha e se tornou extinta em 2000. Os cientistas implantaram seu DNA nas células-ovo de cabras. O animal até chegou a nascer, mas morreu apenas alguns minutos depois, por conta de complicações respiratórias. Mesmo assim, Akira afirma que não desistirá de seu trabalho, e se diz guiado por uma missão moral: “As pessoas vivendo hoje em dia na Terra têm a responsabilidade de salvar as espécies que desapareceram por causa rápido desenvolvimento da cultura humana”. 

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI283702-17770,00-CLONE+DE+MAMUTE+PODE+NASCER+EM+ANOS.html

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


http://www.cientic.com/tema_evoluc_img3.html

Boa tarde!

Nesse EDP VI meu grupo, que inclui a Caroline e a Drayna, escolheu trabalhar o tema especiação, já que podemos englobar a Ecologia, a Paleontologia e a Genética desenvolvendo um material didático único e interdisciplinar. Estamos na fase de elaboração do texto que servirá de base para a criação de um vídeo explicativo referente à origem de novas espécies. 


Até mais!