domingo, 7 de abril de 2013

Minhas Impressões sobre EDP VI

          A disciplina Estudo e Desenvolvimento de Projetos requer dos alunos habilidades diversas. Dentre elas, a maior dificuldade sob meu ponto de vista é conseguir contemplar conteúdos diversos em uma única aula. Desta forma, o desafio do EDP VI foi integrar os conhecimentos de Biologia Molecular, Paleontologia e Ecologia de Ecossistemas. A estratégia adotada pelo meu grupo foi explicar a Especiação, perpassando por esses conteúdos importantes. Como sabemos, os ensinamentos são fragmentados a fim de se obter uma melhor compreensão. Porém, devemos ter em mente que na prática, tudo está integrado. Pensando assim, torna-se completamente possível realizar uma aula com assuntos tão diversos. O surgimento de nova espécie    a partir de diferentes contextos ecológicos, por exemplo, é percebida a partir do isolamento reprodutivo.  Assim, diante desta visão, trabalhamos com os alunos do 3º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Santa Terezinha.
            Uma das conclusões que obtive deste trabalho, mas que não foi abordada em nosso resumo é de que a proposta da realização de uma aula e de um modelo pedagógico é importante para desenvolver nossas habilidades enquanto futuros docentes. Porém, um dos quesitos que pode dificultar a obtenção de um bom resultado é não conhecer a turma, e assim, os conhecimentos que estes alunos adquiriram ao longo da vida escolar. Diante disso, percebi que a aula poderia ser mais proveitosa se conhecêssemos tal realidade e assim, planejaríamos uma aula ajustada aquela turma.
           

Trabalho de cientista australiano pode derrubar o mito de Stevem Spielberg

         
         O trabalho The half-life of DNA in bone: measuring decay kinetics in 158 dated fossils,  publicado por Mike Bunce, pode derrubar o mito que surgiu com o filme "Parque dos Dinossauros",do diretor Steven Spielberg.
      A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos, se for conservado a uma temperatura de -5 ºC.  De acordo com os pesquisadores, condições ambientais como temperatura, ataques microbianos e oxigenação também afetam o processo de decadência do DNA.
     No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de material genético de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos, que estejam conservados em ambientes gélidos.
         Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o material costuma estar contaminado e incompleto.

A CONSTRUÇÃO DE UM VÍDEO PEDAGÓGICO INTEGRANDO OS CONCEITOS DE BIOLOGIA MOLECULAR, ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS E PALEONTOLOGIA NA ELUCIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESPECIAÇÃO.

          A construção de materiais pedagógicos diversificados tem sido utilizada com a finalidade de trazer uma melhor compreensão do conteúdo a ser trabalhado em sala de aula. Diante desta perspectiva, as alunas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro elaboraram um vídeo pedagógico. Este material foi apresentado na Escola Estadual Santa Terezinha, para os alunos do 3º Ano do Ensino Médio, período noturno. A elaboração do vídeo teve como objetivo elucidar o processo de Especiação, promovendo uma integração da biologia molecular, da ecologia de ecossistemas e da paleontologia, na elucidação deste processo. A Especiação é o processo através do qual novas espécies se originam ao longo do tempo. A especiação pode ocorrer por anagênese ou por cladogênese. A especiação por anagênese consiste na adaptação lenta de uma espécie às contínuas modificações ambientais até que a mesma se diferencie a ponto de ser considerada uma nova espécie. Para avaliar a aplicabilidade do vídeo, foram feitas algumas perguntas prévias aos alunos: O que é isolamento reprodutivo? Uma espécie pode se diferenciar gradualmente dando origem a uma nova espécie? Como o isolamento geográfico pode contribuir para o surgimento de novas espécies? Os registros fósseis podem colaborar na elucidação de como as modificações foram adquiridas por uma espécie ao longo do tempo? Em seguida, foi apresentado o vídeo contendo os conceitos de Especiação, e ainda, houve uma explicação feita pelas discentes. No final, foi gravada novamente a fala dos alunos com as mesmas perguntas, a fim de avaliar se houve mudança na compreensão do processo de Especiação. Foi constatada uma dificuldade em diferenciar indivíduo e espécie. A compreensão destes conceitos torna-se primordial para o entendimento do processo de Especiação. Assim, podemos concluir que após o vídeo houve um melhor entendimento do processo. Porém, torna-se necessário a diferenciação de tais conceitos a fim de permitir um entendimento amplo do assunto. Em uma análise feita além dos objetivos propostos, pudemos constatar que as aulas dos alunos do período noturno têm uma menor duração (40 minutos/aula) e que muitos alunos chegam atrasados, uma vez que os mesmos trabalham no período diurno. Assim, acreditamos que vários fatores dificultam um aprendizado efetivo em todas as disciplinas, justificando assim o resultado obtido em nosso trabalho. 

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Paleontologia, Genética e Ecologia:
Múltiplos Olhares


Depois de muita discussão e de mudar de tema algumas vezes, com a sugestão do professor Wagner, conseguimos pensar em um assunto que poderíamos abordar as três áreas estudadas neste semestre: o âmbar. Então, com esse assunto, preparamos uma aula que falou previamente do objeto de estudo da Paleontologia, conceituou fósseis, explicou o processo de fossilização. Em seguida, explicamos o que é o âmbar e como através dele era possível reconstruir paleoambientes, saber das interações que ocorriam em determinado ecossistema. Para relacionar à Genética, falamos sinteticamente sobre o DNA, e depois questionamos se era ou não possível encontrá-lo em organismos fossilizados em âmbar. 
Como metodologia, foi aplicada uma aula expositiva através de slides, na Escola Estadual Professor Chaves para  alunos do 3° anos do ensino médio. Levamos também material fossilizado para visualização e como jogo didático fizemos um bingo, por funcionar de forma semelhante a um questionário individual, porém aplicado de forma mais lúdica.
Abaixo, foto da professora Hanna, fazendo o bingo com os alunos.
Os alunos participaram ativamente da aula fazendo questionamentos pertinentes, respondendo às perguntas orais e ao questionário. Apesar de terem demonstrado não terem base sobre Paleontologia e Genética, mesmo aqueles que se mantiveram menos comunicativos durante a aula demonstraram um bom desempenho no teste escrito, demonstrando terem construído algum conhecimento sobre o conteúdo apresentado. A maior dificuldade foi na conceituação dos termos “âmbar”, “DNA” e “genoma”, pela própria deficiência do aprendizado anterior. O total de alunos na sala era de 12 e de questões também 12. Dessa forma, com um total de 144 questões, houveram 91 acertos (63,2%).




quarta-feira, 3 de abril de 2013

Confecção do material didático

Por Angelo, Evaldo, Ewerton e Rafael.

Como mencionamos anteriormente, o nosso objetivo foi produzir um jogo de cartas, onde seriam representados alguns taxos encontrados em Peirópolis e algumas representações de paleoambientes destes táxons. Esse jogo foi baseado no jogo de cartas da Wizard of the Coast, Magic: The Gathering.

Durante a confecção do jogo foram utilizados materiais de baixo custo, como: papel cartão, papel contact, tesoura e cola. Optamos por um material mais simples e acessível por saber a dificuldade encontrada pelos professores do ensino publico brasileiro.

Com a utilização desses materiais, o modelo didático proposto se insere na realidade da maioria dos professores, tornando-se um recurso para aumentar o interesse dos alunos, bem como ilustrar a aula em questão.  O material já foi confeccionado e aplicado, e em breve retornaremos para contar como foi os resultados obtidos.

Imagens da confecção do modelo didático:








sexta-feira, 29 de março de 2013

Um jogo baseado em Magic: The Gathering.


Por: Angelo, Evaldo, Ewerton e Rafael.

No inicio do semestre recebemos a difícil tarefa de relacionar Paleontologia e Ecologia de Ecossistemas a Genética, além de montar um material didático para nossa aula. Como pretendíamos abordar os animais que existiram em Peirópolis, que tipos de materiais poderiam ser elaborados?

Após muitos questionamentos optamos por elaborar um jogo de cartas, onde seriam representados paleoambientes e alguns táxons animais encontrados em Peirópolis. Esse jogo baseou-se no “card game” da Wizards of the Coast, Magic: The Gathering; e como neste os jogadores devem colocar em campo as cartas de ambiente (paleoambientes) como pré-requisito para entrada das cartas de criatura (no nosso caso, animais pré-históricos). Na figura 1 pode-se observar uma mesa de Magic durante o jogo, para exemplificar a ideia central do nosso jogo.


Figura 1: Mesa de Magic durante o jogo. Fonte: http://www.themorningnews.org/article/how-to-play-magic-the-gathering

O jogo já está confeccionado, agora é só aguardar a aplicação da aula para verificar sua eficácia e poder de atração com os alunos. Em breve retornamos para contar seus resultados...


quinta-feira, 28 de março de 2013

Aplicação de Jogos didáticos no ensino de biologia

Por Angelo, Evaldo, Ewerton e Rafael

Nossa atividade de EDP VI, se trata da aplicação de um jogo didático na sala de aula. Um dos trabalhos que utilizamos como referência dessa prática trata-se de um estudo que analisa e  relaciona o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem em ciências com a aplicação de jogos didáticos em sala de aula. Este estudo relata a aplicação de um jogo que trabalha a evolução das plantas. Segue anexo o link desse trabalho que foi apresentado em um congresso de educação em 2009:

http://www.isad.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2944_1408.pdf

segunda-feira, 25 de março de 2013

Raízes moleculares da síndrome de Down


Por: Angelo, Evaldo, Eweron e Rafael.

Em artigo publicado ontem (24/03) na revista Nature Medicine, cientistas descrevem a cura dos sintomas comportamentais da síndrome de Down em ratos, trazendo novas esperanças para uma cura dos mesmos em humanos.
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Mas como seria possível o cromossomo extra, existente na síndrome de Down, alterar o desenvolvimento cerebral e corpóreo?
Os pesquisadores apresentam novas evidencias de que a proteína conhecida como “sorting nexin 27”, ou SNX27, tem sua produção inibida por uma molécula encodada no cromossomo 21. Esse estudo demonstra uma redução da SNX27 em humanos que apresentam a síndrome de Down, associando a baixa produção dessa proteína à existência de uma cópia extra do cromossomo 21, que altera as funções cerebrais. Também foi demonstrado pelo grupo uma melhora das funções cognitivas e comportamentais em ratos com síndrome de Down, a partir do aumento dos níveis/restauração da SNX27.

Para ler mais sobre o assunto:

Paper Original:
Wang, X., Zhao, Y., Zhang, X., Badie, H., Zhou, Y., Mu, Y., Loo, L., Cai, L., Thompson, R., Yang, B., Chen, Y., Johnson, P., Wu, C., Bu, G., Mobley, W., Zhang, D., Gage, F., Ranscht, B., Zhang, Y., Lipton, S., Hong, W., & Xu, H. (2013). Loss of sorting nexin 27 contributes to excitatory synaptic dysfunction by modulating glutamate receptor recycling in Down’s syndrome Nature Medicine DOI: 10.1038/nm.3117

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Maquete como Material Didático

Olá Pessoal!
O material didático do meu grupo ficou pronto. Nós fizemos uma maquete para representar o ambiente em que os dinossauros viveram. O nosso objetivo foi trabalhar as três disciplinas (Genética, Paleontologia e Ecologia de Ecossistemas) de forma interdisciplinar. Com o uso da maquete em sala de aula, os alunos poderão explorar todos esses temas de maneira interativa. Acreditamos que a reconstrução do ambiente dos dinossauros representada na maquete proporcionará uma viagem ao passado e aumentará a capacidade de abstração dos alunos, ampliando assim a sua compreensão sobre o assunto. Mas, vocês devem estar se perguntando: " Como é possível enxergar a genética nessa maquete?". Bom, a genética está inserida nesse contexto de maneira implícita, ou seja, está relacionada com a variabilidade genética que ocorreu ao longo do tempo e que hoje é possível entender porque que existe tanta diversidade de espécies. Olhando para a maquete e comparando ela com a atualidade, os alunos conseguirão observar as mudanças que foram ocorrendo com as plantas e animais e sua relação com a natureza. E o mais importante, eles poderão concluir de que tudo está interligado, isto é, os eventos que ocorrem na natureza envolve muitos fatores e que o entendimento destes fatores proporciona uma visão do todo.





terça-feira, 19 de março de 2013

Descoberta de fóssil inédito em Peirópolis é publicada em revista científica

http://www.uftm.edu.br/noticias/ler/codigo/5407/t/DESCOBERTA+DE+FOSSIL+INEDITO+EM+PEIROPOLIS+E+PUBLICADA+EM+REVISTA+CIENTIFICA



Olá pessoal,
Hoje resolvi postar sobre uma reportagem que saiu no site da Uftm fim do ano passado dia 05 de dezembro de 2012, a reportagem fala sobre a descoberta de um fóssil inédito encontrado em Peirópolis. Todos nós sabemos que nossa região é privilegiada por conter  um sítio Paleontológico tão rico como Peirópolis e o melhor, ele pertence a nossa Universidade.
Voltando para esse achado incrível e já publicado numa revista renomada da área, o que tem de tão especial nesse fóssil? Boa pergunta!
Esse fóssil é o primeiro registro de uma família de peixes dentro do período cretáceo superior, que viveu há 85 milhões de anos. O fóssil de Peirópolis trouxe outra indagação importante para os pesquisadores. A nova descoberta veio da água doce. Mas os fósseis da família “amiídae” são típicos de água salgada. Uma curiosidade histórica que vai passar por estudos aprofundados.
Para ver na integra a reportagem, visite o link acima, lá você encontra como ler a reportagem que saiu na revista.
 tchau tchau ...